Entre
um braço e outro meu
Estivesse
a Dama mais bela,
A
Dama de Ouro! Bela em apogeu.
Quero-a
não só fechada em copas, mas ativa
lasciva,
subversiva e efervescente.
Quero-a
não só para um beijo lancinante,
Mas
carente, caliente e envolvente.
Dama
de cabelos dourados e tão clara tez,
que
só mais clara a noite prata de luar.
Revela-me
segredos do casulo onde dormes,
Revela-me
um lugar ao seu lado, não me tolhes.
Vivamos
com intensidade “ais” nos teus lençóis
o
frisson de um dia, ao menos, só pra nós.
Mesmo
que seja, de agora em diante,
viver
suportando marcas de saudade algoz.
Amarildo
Serafim – 19/07/2011
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