Eu quero uma luz que
guie pra fora,
ainda que parca e
tímida, mas que seja agora.
Eu quero uma luz, no
escuro de noite sem fim.
Luz que ilumina os
caminhos e as feridas em mim.
Preferiria que fosse a
luz de um ou dois sóis.
Pra acabar com a noite
eterna que paira sobre nós.
Eu quero luz, luz
simples que puder eu ter ou merecer,
Luz sobre as sombras e
as penumbras feito lençóis.
Eu quero que me acendam
uma luz das fracas ou qualquer,
Luz que leve à porta e
aclare a rota torta, quais curvas de mulher.
Luz pelas trilhas
vagas, de vaga-lume que seja, é meu ensejo,
Que quebre a densidade
sufocante desta ausência de luz qualquer.
Ah como eu quero que da
luz que me desses fosse a de maior brilho,
Mas quão necessitado,
envolto em trevas, da luz me venha um raio só.
Para tocar minha pele
esbranquiçada, desacostumada de solar efeito,
Perfeito! Isso quero:
uma luz entre bem desse jeito.
Ou quero uma porta para
findar a dor do leito?
Amarildo Serafim - 01/02/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário