Cá estamos o branco do
papel e eu, Poeta Leviano,
Numa mão a pena
dispersando palavras ao léu,
Na outra um lenço com
resquícios e cheiro de céu.
No corpo as marcas de
um desejo insano,
Na boca o sabor
adocicado de repetir o profano.
Na memória marcas de
lembrança cinzelada.
Que mesmo no romper da
vida, volta enevoada.
Volta pra fazer ver e
crer o que enfim vale a pena.
Volta no dizer de outro
poeta:
“Tudo vale quando a
alma não é pequena”.
Dirão “Poeta Louco”,
os assim tidos normais.
Dirão “poeta
impuro”, os santos e seus iguais.
Dirão “Poeta”, os
que, talvez, fizeram até mais.
Dirão desejar ser
matéria-prima de poesia
Mulheres de cuja a
vida se entedia.
Amarildo Serafim –
21/02/2012
Ficou bonita essa sua poesia!!! Parabéns!!!
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