Livra-me Cristo do calor desta morena,
Livrai-me, sobretudo, dos braços e mãos serenas.
Livrai-me de seus olhos castanhos em tom profundo.
Livrai-me, vos peço, por tudo neste mundo.
Afastai para longe seus lábios rosáceos e tenros.
Afastai sua voz que, em mim sentida, causa
tormento.
Afastai de mim seus seios geminados, equidistantes;
Solitários, equiláteros, dissonantes.
Livrai-me das suas curvas, retas, ângulos possíveis e
previsíveis.
Livrai-me de sua beleza, doce, quente e apetecível.
Livrai-me, Cristo, me entenda! Me atenda, mas não agora.
Por hora, deixai-me cair em tentação.
Bem romântica, desejo e mais viajei nesta poesia . Parábens😍
ResponderExcluirParabéns gostei muito...poderia virar musica...
ResponderExcluirLinda essa poesia ..pura sensação de querer
ResponderExcluirQue lindo!
ResponderExcluirSinceramente, esse poema parece ter sido inspirado em alguém,muito profundo e marcante.
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