O amor é sem razão
É geometria enlouquecida,
É a lógica em profusão.
A química do descontrole
Sob controle da paixão.
São retas paralelas,
Vocacionadas a separação.
Almejando no infinito
Enfim uma sobre punção.
É um em função do outro,
Na função de se multiplicar.
O amor é transformação
É o resgate do pretérito, Gerúndio.
Deixando o verbo “amava”,
Para “amando” se conjugar.
No presente do indicativo
Livre da dúvida quando no subjuntivo.
O Amor é a raiz quadrada do viver.
É o mínimo múltiplo comum de todo ser.
É o sentimento de equação,
Entre o seu e o meu coração.
O Amor é um conceito claro,
Mas sempre subjetivo.
O Amor como explica-lo?
Divagar se faz preciso!
(Amarildo Serafim)