terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Pelos trigais maduros

São as horas todas do dia,
O dia em todas as horas,
Tua presença sempre me guia,
Tua ausência me devora.
Me consomem a força e a mente
Confabular teus todos trajetos.
Imaginar teus todos os atos,
Descobrir teus momentos secretos.
Doce mulher de madeixas vitrais,
Translúcidos cachos ao prata lunar,
Maltados, cevados aos solares invernais.
Busco-te pela noite, Busco-te pela cama.
Quiçá em todo canto a suspirar por quem ama.
Me perco em seus cabelos como em trigal maduro.